Um aspecto crucial da comunicação com um dependente químico é a criação de um ambiente seguro e livre de estigmas. A família e os amigos devem ser conscientes das palavras que usam e das expressões que escolhem. Evitar termos pejorativos ou estigmatizantes é fundamental para promover uma comunicação saudável e construtiva. Quando se trata de se comunicar com um dependente químico, é fundamental adotar uma linguagem adequada e sensível, evitando o uso de termos ou expressões que possam causar desconforto ou prejudicar sua recuperação.
Entenda o que é a dependência química e quais são os tratamentos mais indicados!
Entre eles podemos citar tremores, ansiedade, nervosismo, fissura, sudorese, pele úmida e fria, fraqueza, dores musculares, perda de apetite, náuseas e vômito, inquietude, insônia, confusão e desorientação mental, delírios e alucinações, dilatação pupilar, formigamento e até mesmo convulsões. Isso acontece por haver um aumento gradativo da tolerância do corpo, que gera uma necessidade de consumo ainda mais crescente. A necessidade é simplesmente incontrolável, e esse é o momento em que, ainda que se deseje, não se consegue mais parar o uso, o que acaba se tornando um hábito completamente sem controle. É assim que, o que antes era só uma “dosezinha com uns amigos” se torna um consumo constante e abusivo que chamamos dependência.
Quais são os sintomas de um dependente químico?
Ela acaba sendo o caminho mais vantajoso no combate ao uso de álcool e outras drogas. Assim como os profissionais os familiares do dependente também são muito importantes nesse momento para ele, pois representam apoio e muitas vezes a esperança para se trilhar caminhos mais saudáveis e menos prejudiciais em sua vida. Os riscos se relacionam a uma diversidade de situações que são como um obstáculo para o indivíduo, contribuindo assim para o aumento da probabilidade do sujeito se tornar dependente. Depressão, acontece quando ocorre alterações no cérebro do usuário devido aos prejuízos causados pelo uso e o indivíduo começa a ter que usar doses cada vez maiores para obter o prazer parecido com o do primeiro uso. A Onipotência onde o adicto acredita que está no controle de todas as situações recorrentes do seu uso de drogas. É imprescindível que, a partir do reconhecimento desses sintomas em alguém à sua volta, se busque orientação e a ajuda de grupos de apoio ou equipes de saúde, para que os profissionais possam fazer a devida intervenção.
A abordagem dos termos dependência química, toxicomania e drogadição no campo da Psicologia brasileira
A dependência química, entretanto, cria uma ilusão de prazer que acaba perturbando outros mecanismos cerebrais. Se, fumando um baseado, a pessoa relaxa, findo o efeito, a ansiedade ganha força, pois a síndrome de abstinência é imediata. Evolutivamente o homem criou essa área de recompensa e é nela que as drogas interferem. Por uma espécie de curto circuito, elas provocam uma ilusão química de prazer que induz a pessoa a repetir seu uso compulsivamente.
A dependência química é uma doença e deve ser tratada como tal, principalmente para evitar uma possível recaída. Para isso, psicólogos e psiquiatras aplicam técnicas cognitivas e comportamentais são para auxiliar na manutenção da mudança. Em relação à saúde, neurônios que garantem um bom funcionamento da atividade cerebral podem sofrer lesões irreversíveis, diminuindo a capacidade de pensar e/ou raciocinar. Além disso, outros transtornos mentais podem surgir, como depressão, Síndrome do Pânico e esquizofrenia. A maconha é um tipo de droga alucinógena, responsável por alterar a percepção de quem a usa. É considerada uma das drogas mais leves, porém conta com agentes causadores de câncer e pode levar à dependência.
Afinal, ele é o principal responsável pela liberação da dopamina, neurotransmissor que gera as nossas sensações de prazer e que é estimulado no uso da droga. Eles incluem tipo de substância ingerida, dosagem, tolerância do organismo, via de administração e mistura de drogas diferentes, entre outros. clínica de recuperação de drogas Adotando uma linguagem mais técnica, o quadro nada mais é do que um padrão mal-adaptado do consumo de substâncias, gerando significativos prejuízos clínicos e de ordem emocional. E se você se pergunta como pode ajudar um dependente químico, também terá essa resposta a partir de agora.
Com o apoio adequado, é possível superar os desafios e alcançar uma vida livre das amarras da dependência química. No Brasil, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) desempenham um papel importante no tratamento da dependência química. Esses centros oferecem atendimento especializado e multidisciplinar, que envolve médicos, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais de saúde. Além disso, existem programas ambulatoriais que permitem que o dependente químico continue sua rotina diária, enquanto participa de consultas com profissionais de saúde e recebe suporte adequado para superar a dependência. A Clínica MG, reconhecida como a melhor clínica para dependentes químicos, possui profissionais especializados e uma estrutura adequada para oferecer tratamentos eficazes e personalizados.
“Ela mexe com o sistema de recompensa da pessoa”, explica o psiquiatra Daniel Barros. De acordo com a Portaria Interministerial nº 10, de 10 de julho de 2003, é recomendável que as empresas que, por meio de suas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas), desenvolvam campanhas para despertar a conscientização quanto ao problema. O mais importante é chamar a atenção para os malefícios que o abuso de substâncias psicoativas provoca não só no cumprimento das funções diárias, mas nas vidas pessoal e social do alcóolatra. Os fatores de risco estão intimamente ligados as suas causas, pois ela é uma doença multifatorial, portanto, a dependência química é uma doença que não possui cura, e suas consequências no organismo do dependente podem ser irreversíveis, no entanto é uma doença que pode ser tratada. Existem alguns fatores que podem aumentar os riscos de uma pessoa se tornar dependente químico e vir a ter problemas com drogas ou álcool. O dependente possui dificuldades para controlar o seu comportamento, devido ao consumo excessivo e contínuo da substância geradora da sua dependência, ele não tem a compreensão de que o consumo de drogas causa consequências em sua vida.
Muitas vezes o dependente busca o alívio das emoções, sentimentos, dores, frustrações ou de outras situações das quais foram um gatilho para o início do uso. Para dúvidas, sugestões ou mais informações a respeito da clínica e tratamentos, entre em contato através do formulário abaixo. O quadro de autonegligência pode inclusive envolver questões psicológicas ou físicas, atingindo não só a aparência, mas também necessidades básicas como a saúde e a higiene pessoal. Com isso, para que se obtenha o mesmo efeito de prazer, são necessárias doses cada vez maiores e mais frequentes, o que causa o descontrole e, num ciclo vicioso (literalmente), a dependência. Intervenções específicas, com a finalidade de identificar situações de alto risco, também podem ser necessárias para melhor lidar com as reações cognitivas e emocionais associadas. Intervenções globais também são de grande importância, pois focam no desenvolvimento de comportamentos positivos para se ter uma vida mais equilibrada e saudável.
Não existe uma única alternativa para tratar o transtorno, ela pode variar de acordo com o quadro clínico do paciente. Geralmente, o tratamento se inicia com a redução de dano, que é quando a pessoa não aceita ajuda inicial e então profissionais de saúde auxiliam com medidas para reduzir os danos causados pela droga. A dependência química pode ser tratada, porém por ser uma doença crônica, é necessário que o paciente esteja em constante acompanhamento, principalmente nos primeiros anos após o início do tratamento. Os termos fissura ou craving significam a vontade descontrolada de uma pessoa em utilizar um tipo de droga.
Assim, para além de uma escolha precisa do termo, os dados aqui apresentados indicam a necessidade de repensarmos a forma como abordamos o uso de substâncias psicoativas. É a partir dessa elucidação que podemos reformular práticas de intervenção de modo que elas estejam voltadas para o sujeito e as questões trazidas por ele, e não para a substância e seus princípios ativos. Além disso, foi explicado em detalhes o que é a dependência química, suas causas, sintomas e os principais tipos de substâncias que podem gerar vícios. Também foi apresentado o sistema de tratamento existente no Brasil, incluindo as etapas e processos da reabilitação de dependentes químicos. O governo brasileiro também desenvolve programas e políticas públicas voltados para o combate à dependência química e para o apoio aos dependentes.
No caso das doenças, é possível notar que as concepções que se apresentaram ao longo da história caminharam do sobrenatural para o natural e, consequentemente, para o social (Ornellas, 1999). Ao longo dos tempos nota-se uma mudança de foco no que se refere à compreensão e valorização destes eixos (saúde – doença), partindo de um paradigma que tem por finalidade a manutenção da saúde até chegar a um novo paradigma que apresenta como centro a questão da doença. Esse último permaneceu durante muito tempo como modelo adequado para compreender questões referentes à saúde e à doença, e hoje passa por um período de crise. Na criação de um modelo do que acontece com os usuários de droga, as campanhas estão numa fase bastante embrionária, mas acho que estão certas ao afirmar que drogas fazem mal.