Avaliação pré-operatória: porque e como é realizada

Isso porque alguns anestésicos possuem o efeito de relaxamento dos esfíncteres, o que pode fazer com que o paciente evacue durante a operação. As fezes representam grande risco de infecção no sítio cirúrgico e, portanto, precisam ser eliminadas o quanto antes. Peça ao paciente para tossir, expelindo o ar dos pulmões, com o objetivo de retirar secreções da traqueia e pulmões. Aproximadamente 35% dos pacientes relataram problemas de adaptação emocional, o que reforça a necessidade de suporte psicológico. – Revisões sistemáticas, opiniões ou relatos de caso, e estudos que tiveram foco experimentais e/ou observacionais. – Textos científicos que apresentam resultados de pesquisas qualitativas ou revisões sobre os assuntos propostos.

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Essa administração deve ser suspensa 24 h após o término de cirurgias, porém 48 h após cirurgias cardíacas. Oriente ao paciente que, após a cirurgia, ele deverá se esforçar para andar precocemente. Isso irá ajudar na prevenção de trombose e ajudará a fortalecer o sistema muscular e esquelético do paciente. Além disso, a deambulação precoce estimula a circulação dos membros inferiores e da área intestinal, prevenindo o surgimento de cólicas e gazes, que podem causar dor aguda e atrapalhar na recuperação da cirurgia.

Qual é o papel do enfermeiro no pré-operatório?

Cuidados de Enfermagem no Pré-operatório Imediato na Admissão no Hospital ou Recepção no Bloco Cirúrgico

Eles são fundamentais para garantir a expansibilidade da caixa torácica e para diminuir o risco de trombose ou formação de trombos nos vasos sanguíneos. Enfermeiros que cuidam de pacientes que receberão sedação moderada devem ter conhecimento sobre os fármacos utilizados (midazolan e fentamila, por exemplo), devendo saber como prestar suporte avançado à vida. Apesar de a HAS ser uma das causas de suspensão e adiamento de muitas cirurgias, não existem evidências que embase essa conduta. Isso por que a HAS não controlada é considerada um preditor menor de riscos cardiovasculares, não modificando as recomendações. Pensando nisso, quando a HAS é acompanhada por outros riscos, como um aneurisma, para ter propostas de suspensão e investigação.

Dessa forma, deve ser de fácil manuseio, simplificado, mas ao mesmo tempo capaz de registrar informações detalhadas e relevantes para a avaliação. Os protocolos de cirurgia segura devem incluir dados pessoais do paciente, informações relativas aos períodos pré, intra e pós-operatórios, as intercorrências, bem como a descrição do procedimento cirúrgico (Azevedo et al., 2021). As fases pré e pós-operatórias constituem momentos críticos do processo cirúrgico, exigindo intervenções precisas e planejadas que assegurem a segurança, o bem-estar e a qualidade da assistência prestada. O período pré-operatório envolve ações voltadas à preparação física, emocional e clínica do paciente, como orientações individualizadas, identificação de riscos e preparo do ambiente cirúrgico. Já o pós-operatório concentra-se na reabilitação e monitorização contínua, com ênfase na prevenção de complicações e na recuperação funcional (Danski, Silva & Cunha, 2023; Serafim et al., 2024).

A expressão “complicações cardíacas pós-cirúrgicas” compreende a isquemia miocárdica, disfunção miocárdica aguda com congestão pulmonar e arritmias graves com instabilidade hemodinâmica. Caso haja uma rotina de solicitação de exames pré-operatórios, ela deve se basear em exames de fácil realização, baixo custo e que sejam consensuais entre as equipes relacionadas com o cuidado do paciente. Exames mais específicos devem ser solicitados apenas após avaliação clínica e avaliação da indicação.

Para além do preparo da pele que receberá a incisão, também se recomenda que o paciente receba um banho completo horas antes da cirurgia. Essa recomendação é para que se evite infecções ou contaminações no local da cirurgia. É necessário checar com a equipe médica se há restrições alimentares ou se é necessário que o paciente entre em jejum até a cirurgia. No caso, o enfermeiro deve ter conhecimento das substâncias anestésicas e seus efeitos, mantendo o ambiente confortável para o paciente consciente. Por último, na anestesia regional, como anestesia raquidiana ou epidural, envolve a aplicação do anestésico próximo à inervação-algo. Já na anestesia geral, as vias respiratórias do paciente precisam ser mantidas e isso ocorre por intubação endotraqueal ou inserção de máscara laríngea.

Características do Centro Cirúrgico: Artigo Completo

Este modelo de revisão consiste em um método de reunião e síntese de resultados de investigações sobre determinada temática, além de combinar dados de delineamento de pesquisas diversas, contemplando o rigor do método característico da pesquisa científica (Sousa; Silva; Carvalho, 2010). De um modo geral, o objetivo do pré-operatório é garantir adequada preparação do doente para cirurgia, promovendo assim a segurança cirúrgica e o bem estar do paciente. Para algumas operações (como aquelas realizadas diretamente no reto ou ânus, ou ainda nas cesáreas), recomenda-se realizar a lavagem intestinal do paciente no pré operatório. Na admissão do paciente, cabe à enfermagem realizar cuidados referentes aos sinais vitais do paciente, com correto registro e preenchimento do prontuário.

Apesar disso, geralmente os serviços possuem uma rotina de exames mínimos a serem solicitados antes da conclusão de qualquer procedimento. Pensando nisso, a abordagem médica deve levar em conta aspectos e valores socioculturais do paciente, além de ser considerada a existência de uma rede de apoio. É importante ressaltar que o paciente se apresenta para a consulta focada em sua doença fisiológica, não valorizando outros problemas concomitantes. Por isso, sintomas como dor precordial, dispnéia, tosse e intolerância ao exercício devem ser questionados ativamente.

Embora essa seja a imagem que a maioria das pessoas tem acerca do enfermeiro de centros cirúrgicos, a atuação desse colaborador da saúde vai além do que costumam retratar os filmes de ficção. Na verdade, suas funções iniciam antes da cirurgia e prosseguem após a realização dos procedimentos. Dessa forma, as orientações pré-cirúrgicas devem ser passadas por diálogos, uso de recursos audiovisuais e devolutivas. Dessa forma, é essencial que o enfermeiro responsável avalie o grau de conhecimento de base do paciente sobre o procedimento, para desenvolver um plano interdisciplinar de cuidados de saúde.

Cuidados pré-operatórios

Contudo, constata-se que, apesar da multiplicidade de possíveis complicações, como de caráter infeccioso, se destacam, sendo recorrentes na maioria das cirurgias comprovadas(Alves et al., 2007; Khan et al., 2006). A qualidade da assistência de enfermagem no centro cirúrgico só pode ser assegurada quando há cumprimento de protocolos de saúde na instituição, uma vez que esses protocolos padronizam os serviços e reduzem os riscos de infecção (Botelho et al., 2018). O objetivo da avaliação pré-operatória é identificar comorbidades que possam interferir de maneira negativa na realização do procedimento cirúrgico. A partir dos achados na história clínica, exame físico e dados epidemiológicos, pode ser realizada a investigação equivalente as necessidades do paciente. Existem diferentes questionários e classificações que podem ser aplicados com o intuito de identificar e estratificar possíveis riscos para a cirurgia. Dessa forma, o enfermeiro gestor assume papel estratégico na construção de um ambiente seguro, liderando processos que promovem a comunicação efetiva, a tomada de decisão baseada em evidências e o fortalecimento da cultura de segurança entre os membros da equipe multiprofissional.

A adesão a protocolos de segurança, como o checklist de cirurgia segura, e a educação permanente para os profissionais são aspectos-chave para a melhoria contínua da assistência. As conclusões desta revisão reforçam a importância de uma atuação coordenada e qualificada da equipe de enfermagem, com foco na segurança e no bem-estar do paciente, e indicam que medidas de gestão adequadas podem ser decisivas para a redução de complicações pós-operatórias. Os resultados obtidos neste estudo enfatizam a importância da demarcação pré operatória na confecção de estomas e o papel essencial do enfermeiro na promoção da qualidade de vida dos pacientes estomizados. A literatura revisada aponta que a localização precisa do estoma, realizada por um enfermeiro especializado, reduz significativamente as complicações pós-operatórias, como lesões periestomais e desconforto, conforme destacado por Varella et al. (2017). A presença do enfermeiro durante a demarcação e no período pós-operatório tem sido associada a melhores resultados clínicos e maior satisfação do paciente com seu estoma. A análise dos estudos evidencia que a atuação da enfermagem nas fases pré e pós-operatórias é fundamental para garantir a segurança do paciente cirúrgico.

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