Neste mês de junho, Sorocaba também foi campeã nacional do “Prêmio Cidades Sustentáveis 2023”, no Eixo Econômico, igualmente entre as grandes cidades brasileiras. Antes, foi considerada a 4ª melhor cidade das Américas para se investir, na relação custo-benefício, segundo revista do Grupo Financial Times. Tanto é que o Saae/Sorocaba tem projeto, orçado em R$ 200 Profissionais de Sorocaba milhões, para implantar uma nova concepção do sistema de abastecimento de água na cidade, com mais autonomia e confiabilidade, o que inclui a construção de uma ETA na Zona Leste. O novo sistema, em curto e médio prazo, vai diminuir a dependência de captação de água da Represa de Itupararanga, via ETA Cerrado, dos atuais 80% do total, para até 20% em 10 anos.
Estão previstos, no mínimo, 40 empreendimentos pelo programa, porém, são mais de 330 terrenos públicos vazios na cidade, que estão em constante análise e estudo e que igualmente poderão ser utilizados no programa, para a realização de muitos outros empreendimentos. O PIB também representa a soma do valor da produção de bens e serviços realizada num ano, logo o PIB per capita também é uma hipótese, ainda que não muito adequada, para se ver a produtividade. “Em outras palavras, uma região que tem um PIB per capita mais elevado significa que, em média, o trabalhador daquela região é mais produtivo”, disse.
PIB da região de Sorocaba teve o maior crescimento em 2021
O Programa de Despoluição do Rio Sorocaba, por exemplo, tem sido determinante na melhoria da qualidade de vida do sorocabano e na conservação do meio ambiente. Igualmente atenta a esse crescimento populacional, a atual Administração tem realizado diversas melhorias no setor de mobilidade urbana. Sorocaba está se transformando em um verdadeiro canteiro de obras, com o programa municipal “Sorocaba Tem Pressa”, que trouxe agilidade às obras em andamento no município e iniciou novos projetos, de modo a conferir mais fluidez ao trânsito. Segundo a série histórica do IBGE sobre a soma das riquezas produzidas pelos municípios brasileiros, o PIB de Sorocaba registrou apenas duas pequenas quedas na década passada. As reduções do PIB sorocabano entre 2011 e 2020 ocorreram em 2016 e 2020, sendo, respectivamente, de -0,82% e 1,5%. Analisando os números, o economista Geraldo Almeida aponta a pandemia de Covid-19 como o principal fator para a queda mais recente no valor do PIB sorocabano.
Na mesma época, nas sub-regiões de Itapeva e Capão Bonito instalam-se a extração mineral e algumas culturas alimentares como o trigo e o reflorestamento. Essas duas atividades contribuíram para um processo de absorção e fixação de contingentes populacionais. A própria sub-região de Sorocaba absorveu parcelas significativas dos migrantes rurais em sua indústria já então bastante diversificada e nas atividades extrativas de seu subsolo. As cidades e regiões ao redor de Tatuí e Sorocaba (fora da bacia em estudo) e Itapetininga participaram ativamente do ciclo da cana no século XVII. Os dados apontam que as riquezas geradas pelo Distrito Federal, incluindo as cidades satélites — o IBGE acopla as localidades junto com Brasília –, foi de R$ 276,3 bilhões, em 2019, com PIB per capita de R$ 90.742,75 — 65% maior que o de Sorocaba.
O setor de maior arrecadação foi o de serviços, com R$ 15,26 bilhões, seguido pela indústria (R$ 7,9 bilhões) e ficando em 8º lugar no ranking estadual. As atividades relacionadas à administração, educação e saúde pública e seguridade social, agregadas, geraram R$ 2,56 bilhões. Por último, a agropecuária somou R$ 33,77 milhões — a única a ter gerado menos riquezas que o ano anterior (R$ 38,59 milhões). Ainda de acordo com o levantamento, “independentemente do baixo crescimento médio do país (2,25%), o PIB de Sorocaba apresentou um crescimento de 5,18%, resultante da grande presença da indústria e do setor de serviços na cidade, além da proporção de 1,63% de empresas exportadoras”. Sorocaba ocupa a primeira posição no ranking das cidades Líderes em Mercado e a segunda no Índice de Desenvolvimento Econômico do País.
Sorocaba / Notícias
Sua construção será executada por meio de recursos de financiamento via Corporação Andina de Fomento (CAF) e o valor estimado da obra é de R$ 55 milhões. Lá, o resultado do alto PIB per capita também é bastante óbvio e leva em consideração os altos ganhos dos servidores públicos federais. Os serviços gerados pelo setor, como hotéis e transporte aéreo também ajudam. Essa mesma situação explica o fato de Brasília ter o PIB per capita bem maior que o do Estado de São Paulo, por exemplo, que tem o maior PIB do Brasil. A capital federal tem pouco mais de 3 milhões de habitantes e PIB de R$ 273,6 bilhões. Já o Estado de São Paulo teve PIB de R$ 2,32 trilhões, em 2019, mas sua população é de 46,6 milhões.
Setor industrial se destacou, apesar de impacto negativo para segmentos de veículos e peças
“Possui ótima localização, próximo a alguns dos principais centros consumidores do Brasil e localizado no eixo de duas das principais rodovias do Estado de São Paulo, Castello Branco e Raposo Tavares. Além disso, para instalar suas operações no município, as empresas fazem minuciosa pesquisa de mercado e identificam o grande potencial de consumo, não apenas de Sorocaba, mas também de toda a região”, destacou a administração sorocabana. Ainda de acordo com o IBGE, o PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente no período de um ano. O PIB ajuda a compreender um país, mas não expressa importantes fatores, como distribuição de renda, qualidade de vida, educação e saúde. Um país tanto pode ter um PIB pequeno e ostentar um altíssimo padrão de vida, como registrar um PIB alto e apresentar um padrão de vida relativamente baixo”, destaca o IBGE.
No entroncamento da Rodovia José Ermírio de Morais (SP-75, Castelinho) com a interligação para a Rodovia Raposo Tavares, a Rodovia Dr Celso Charuri (SP-91/270), há um marco sinalizando o Trópico. A concentração de renda entre as classes econômicas em Sorocaba pode ser considerada alta e é relativamente superior à média estadual. As faixas de menor poder aquisitivo (E e D) participam com 41,7% do total de remunerações da cidade, enquanto que as classes mais altas representam 18,7%. Destaca-se que a composição de renda das classes mais baixas da cidade têm uma concentração 4,7 pontos percentuais maior que a média estadual, já as faixas de alta renda possuem participação 6,5 pontos abaixo da média.
